Steven L. Pogue

Relacionares-te com Deus é algo completamente diferente dos outros relacionamentos que tu já tiveste. Ele tem por ti um amor único — incondicional (não depende do cumprimento de certas condições). Deus ama-te porque ama.
”Nisto se manifesta o amor de Deus para connosco: que Deus enviou seu Filho unigénito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós...” (1 João 4:9-10)
Ele não te ama por causa do que tu fazes. Não há nada que tu possas fazer para que Deus te ame mais do que Ele já ama — e nada poderá fazer com que Deus te ame menos.
Ele ama-te, até mais do que tu mesmo te amas. Até este momento, tu provavelmente só experimentaste amor condicional, aquele que é dependente do que tu fazes. Tem um bom desempenho no trabalho, nos desportos ou nos relacionamentos e tu serás “amado”.
Ao abrires a tua vida para Cristo, tu encontraste amor e aceitação total — o que talvez seja difícil de compreender se tu nunca te sentiste uma pessoa completamente amada e aceita por ninguém. Mas acredita, é verdade! Porém, infelizmente, tu nem sempre te sentirás objeto do amor de Deus. Haverá momentos em que tu te verás não apenas a duvidar do amor de Deus, mas também da Sua existência. Tu pensarás em desistir. Não faças isso!
Quando Deus te deu uma nova vida, ela não veio embrulhada para presente nem cheirava a perfume. Jesus começou a sua vida neste mundo numa estrebaria malcheirosa e húmida. Ele sentiu o gosto da vida real, e esse será o sabor da tua caminhada com Cristo — nada de ilusões, apenas a promessa da presença dele contigo.
Deus disse: “Com amor eterno te amei, também com amorável benignidade te atraí.” (Jeremias 31:3)
Existe um provérbio dinamarquês que diz: “Tudo o que tu realmente precisas fazer é percorrer mais um quilómetro”. O conhecimento de que Deus te ama, ajudar-te-á a persistir quando o próximo quilómetro parecer insuportavelmente longo: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 8:38,39)
A nossa fé está firmada no que Deus nos revelou sobre Si mesmo. Ele especificamente deseja que nós acreditemos e confiemos no Seu amor por nós:
“O Senhor agrada-se dos que o temem [reverenciam] e dos que esperam na sua misericórdia.” (Salmo 147:11)
“Mas o Senhor protege aqueles que o temem, e os que firmam a esperança no seu amor...” (Salmo 33:18)
O rei Davi, a quem Deus chamou de “homem segundo o meu coração” (Atos 13:22), confiou no amor divino: “Mas eu cantarei louvores à tua força, de manhã louvarei a tua fidelidade; pois tu és o meu alto refúgio, abrigo seguro nos tempos difíceis. Ó minha força, canto louvores a ti; tu és, ó Deus, o meu alto refúgio, o Deus que me ama.” (Salmo 59:16,17).
Jesus descreve a profundidade do Seu amor por nós: “Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.” (João 15:9-11). Ele nos ama e pronto — até mesmo quando o desobedecemos! Porém, vivemos no Seu amor e dele desfrutamos, quando obedecemos.
Para aprender mais sobre o amor de Deus por ti, separa algum tempo durante as próximas semanas e lê o Salmo 103, João 15 e 1 João 4. Anota todas as diferentes maneiras pelas quais o amor de Deus é descrito nestas passagens.
* Leitura recomendada: