3 de abril

Lc 7,36 E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
Lc 7,37 E eis que uma mulher na cidade, que era uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento;
Lc 7,38 E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar seus pés com lágrimas, e os enxugava com os cabelos da sua cabeça; e beijava seus pés, e os ungia com o unguento.
Lc 7,39 Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe toca, pois é uma pecadora.
Lc 7,40 E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
Lc 7,41 Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta.
Lc 7,42 E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
Lc 7,43 E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
Lc 7,44 E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para meus pés; mas esta regou meus pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça.
Lc 7,45 Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
Lc 7,46 Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu meus pés com unguento.
Lc 7,47 Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
Lc 7,48 E disse a ela: Os teus pecados te são perdoados.
Lc 7,49 E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?
Lc 7,50 E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.
Lc 8,1 E ACONTECEU, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele,
Lc 8,2 E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;
Lc 8,3 E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.
Lc 8,4 E, ajuntando-se uma grande multidão, e vindo de todas as cidades ter com ele, disse por parábola:
Lc 8,5 Um semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram;
Lc 8,6 E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade;

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